26 janeiro 2018

Az

Ainda agora adormeci agoniado
Bateram botas bem boladas, belo bum
Cataram coisas como corpos cantores
Desde daquele dia doido demais
Em esperanto esperávamos estar
Fazia frio folhas ficaram fincadas
Gozamos gostoso, gastamos gestos
Hoje homeostase, heresia
Invadindo, incendiando
Jamais justificamos jeitos
Lamentamos lorotas loucas
Mendigamos meditações meritocráticas
Nenhuma novidade nociva
Outras orientações ótimas
Para permanecermos perdidos
Quando quase queremos querer
Risos recuam revirando runas
Sorte, sangue, sexo, solidão
Todos temem tanto tabagismo
Uma unção une uns únicos
Viajantes vorazes vestindo visco
Xorró xamã, xenofóbico
Zoam zens, zumbindo

Henrique Corrêa - 26/01/2018

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Ritual do sono