E com direitos sobrando, reclamo
E é por saber onde vou que prossigo
Para deixar de viver no engano
Guardo o suor e a dor que conquisto
Ter que ser pisoteado todos os dias
Sem querer sou odiado pela justiça
Por saber que sou curado pelo seu pranto
Quem me segue esta alterado pela cobiça
Fazer o que?
Nada vai me tirar com vida
Quero poder quebrar o elo e tudo que insiste
Rimar parede e avião tendo consistência
Não ter que me mudar de casa ou aparência
Se mecher no meu lápis de cor
Se cutucar com caneta a dor
Se mudarem a fonte do computador
Estou vivo.
Eu sou letrista, poeta, compositor. Eu sou menino, moleque, trabalhador. Eu sou da mãe, sou pai, sou avô. Eu sou gentil, engraçado, consumidor. Sou o cara. Sou a tara. Sou gestor. Sou bacana. Sou sacana. Sedutor. Sou Henrique. Sou Corrêa. Sou Silva também. Sou um tempo em silêncio. Sem palavras. Amém.
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