Henrique Corrêa teve sua iniciação musical muito cedo, aquelas cantorias no chuveiro, vassouras como microfone, videokês, coisas que todo mundo faz. Mas com o passar do tempo foi-se encantando cada vez mais com a música.
Aos 16 anos, participou de sua primeira banda com um grupo de amigos da rua. Eram chamados de "Cuecas de Pedreiro". Era uma mistura de punk rock com punk rock, nada mais. Os "Cuecas de Pedreiro" nem tinha instrumentos completos. Não tinham microfone e nem baixo. Sempre pegavam emprestado e quando não se conseguia um microfone por exemplo, era no gogó mesmo. Acabou sem nenhum show ou apresentação. Era mais uma brincadeira mesmo.
Aos 18 anos conheceu um pessoal no colégio que diziam ter uma banda. Ele logo se candidatou à vaga de vocalista e foi chamado para um teste. Deve ter sido bom pois passou dois anos tocando com "O's Porqueiras", nome qual o fez conhecer várias pessoas e participar de vários eventos. Tocava pelo menos uma vez por mês mas sempre sem cachê. "Era muito divertido participar daquele movimento Heavy Metal com Pop (ou PopMetal). Aprendi muito mas sei que ainda não era um 'cantor'.", diz Henrique. Foi onde começou a aprender violão e bateria. A banda se acabou em um dos melhores momentos pois eram estudantes partindo para cidades diferentes em busca de bom estudo.
Aos 21 anos conheceu um pessoal no bairro que precisava de um vocalista e foi escolhido logo no primeiro contato com o grupo. Era a banda "Impactus" que logo trocou de nome para "In-Pactus". Tocavam em festivais e bebiam muito para não chegar a lugar nenhum. Mas possuíam um incrível repertório. Aprendeu muitas músicas no violão e também na bateria. Foi uma boa escola. A banda se desfez por conflitos internos depois de dois longos anos, onde pelo menos uma vez por mês se apresentavam em alguma festa.
Depois de alguns anos parado, descobriu, no Espírito Santo (o estado), o Clube Capixaba de Artes e Cultura. Começou a participar ativamente da programação do clube e se integrou como membro da direção. E foi onde cresceu mais, conhecendo personagens ilustres da noite capixaba e desenvolvendo sua forma de tocar e cantar.
Participou ainda da banda "Decraist" como vocalista. Mas eles não chegaram a se apresentar apesar de ter um excelente repertório.
Pouco tempo depois já iniciou uma carreira solo em bares e restaurantes, mas sempre acompanhado de bons músicos. Desde 2010 vem desenvolvendo um trabalho que agrega música dos anos 80 com autoral. Evoluindo cada vez mais, e na espera da gravação de seu primeiro cd autoral.
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