Ela vem. Bem devagar, mas vem.
Sem pressa e sem se estressar.
Sem motivos pra voltar
Sem desejos de ficar.
Ela vem. Com ela não tem ninguém
Vai ter quando chegar
Chegando, sempre terá
E nada fará falta
Ela vem. Bem devagar, mas vem.
E um dia ela chegará.
E quando este dia chegar
Tudo nascerá mais calmo.
Ela vem. A espera me deixa bem
Não é pra me enganar
Pois se ela não chegar
A espera me faz cantar
E me sentir amado.
Henrique Corrêa
Eu sou letrista, poeta, compositor. Eu sou menino, moleque, trabalhador. Eu sou da mãe, sou pai, sou avô. Eu sou gentil, engraçado, consumidor. Sou o cara. Sou a tara. Sou gestor. Sou bacana. Sou sacana. Sedutor. Sou Henrique. Sou Corrêa. Sou Silva também. Sou um tempo em silêncio. Sem palavras. Amém.
Passamos a vida assim, a esperar, muitas vezes o que nunca chegará, e ainda assim há de se conservar a ternura da espera. Esta é a parte mais difícil. Adorei! Um abraço!
ResponderExcluirQuem espera um dia sempre alcança.
ResponderExcluirLhe dou os parabéns pelo dom que Deus te deu de expressar em poesias.
Obrigado Bia e Alfeu pelos comentários!
ResponderExcluirOs comentários só me dão mais vontade de continuar escrevendo!