Eu vi
Sem querer
Mas vi
Vi coisas que imaginei jamais ver
Vi o que acontece quando você não quer que aconteça
Vi o que você faz quando ninguém te vê
Senti
Sem querer
Mas senti
Senti que nada sairia do lugar
Senti que você não estava lá
Senti o que não devia ter sentido e o que não tem sentido
E aconteceu o que eu não via
E surgiu o que eu não sentia
E você voltou
Henrique Corrêa
Eu sou letrista, poeta, compositor. Eu sou menino, moleque, trabalhador. Eu sou da mãe, sou pai, sou avô. Eu sou gentil, engraçado, consumidor. Sou o cara. Sou a tara. Sou gestor. Sou bacana. Sou sacana. Sedutor. Sou Henrique. Sou Corrêa. Sou Silva também. Sou um tempo em silêncio. Sem palavras. Amém.
É preciso sentir diferente e ver diferente para enxergar e tatear o que realmente ocorre com a gente...
ResponderExcluirParabéns!
Com certeza Ebrael!
ResponderExcluirObrigado!
Forte Abraço
Henrique, gostei do texto. Mesmo que acreditemos que já vimos tudo, ainda temos muito o que ver, surpresas boas (ou não.).
ResponderExcluirGrande abraço!