20 maio 2010

À Ela

A mente sobe e vôa sem rumo.
Disparo de um revolver que caiu no chão,
O vento sopra na parede e a derruba
Dentro do meu aparelho de televisão.

Suspiro de um certo homem que esta errado.
E mais errado ainda quem não soube amar.
Não soube escolher com quem ia viver
E não vai mais parar de chorar.

Creio que um dia tudo isso acabe
E volte aquela amizade que já foi maioral.
Só o tempo é que diz tudo
Estamos sempre no futuro
E a nós mesmos não queremos mal.

Não nos demos bem,
Mas foi só este ano que não foi tão bom,
Se um dia tudo acaba prometo a ti
Digo palavras que nem mesmo pensei em ouvir.

Agradeço ao companherismo
E desculpe o egoísmo,
Mas pensei em ti também.
Tudo bem, se quiser se mate,
Mas não me lembre dessa parte e não a conte a ninguém.

Me despeço neste dia,
Não com tanta alegria que você pensa que há em mim.

E se me veres outro dia
Faça de sua simpatia um conceito sem fim

De mim

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