Desde que me saí da casa dos meus pais, conversar com minha mãe sempre me fez bem. Mais do que quando eu morava com ela obviamente. E hoje foi um dia especial pois não foi nada marcado. E também fazia um bom tempo que não conversávamos. Mas, como vocês sabem, mãe é mãe. E só de pensar que o dia das mães está chegando (e todo ano é assim ), começo a pensar mais nela e em passar ao menos um dia do ano ao seu lado. Que seja ou não o dia das mães, mas preciso.
E como é cruel este dia das mães. Foi criado a ilusão comercial em cima da pessoa mais importante de nossa vida. É o segundo evento no ano em que o comércio mais lucra com vendas. Mas o pior não é isso. É ruim de ver os anuncios feitos especialmente para donas de casa. Anúncios de liquidificador, fogão, mesas, potes, e outras coisas que não fazem nada uma mulher se sentir mãe, e sim, empresagada do lar.
Peço o favor aos comerciantes, anunciantes, publicitários e afins: Minha mãe é um mulherão, tratem ela assim.
É tão simples quando parece. Mãe é única, é nossa força, nosso refúgio, nosso teto, nosso alimento, nossa razão de crescer, de viver, de amar, e de tratar outras mulheres bem. Mãe é mais que podemos dizer em um simples texto.
Eu sou letrista, poeta, compositor. Eu sou menino, moleque, trabalhador. Eu sou da mãe, sou pai, sou avô. Eu sou gentil, engraçado, consumidor. Sou o cara. Sou a tara. Sou gestor. Sou bacana. Sou sacana. Sedutor. Sou Henrique. Sou Corrêa. Sou Silva também. Sou um tempo em silêncio. Sem palavras. Amém.
que lindo isso, rique!
ResponderExcluirparabéns pelos textos, vc também escreve muito bem e me agrada (:
mil beijos