20 julho 2007

Mortal

Após longa data de ensaios frustrados, enfim saiu a música "Mortal", mostrada pela primeira vez no evento Segundas Intenções (promovido pelo Clube Capixaba de Artes e Cultura, toda segunda-feira no Canto do Imã - Praça dos desejos - Praia do Canto - Vitória - ES).
A música fala de amor após a morte. Uma coisa de que gosto muito de escrever.
Os arranjos iniciais foram feitos por Bobby e a partir detes arranjos eu fui desenvolvendo o restante da música. Ficou bem "Metallica". Não posso negar que adoro. É uma coisa tipo "Nothing Else Matters" mas sem aquele maravilhoso solo.
Agora é continuar compondo neste estilo e fechar um CD com músicas autorais de qualidade. Espero conseguir até o fim deste ano de 2007.
Até o próximo post.

12 julho 2007

Música

Eu comecei com a música bem cedo, aquelas cantorias no banheiro, usar uma vassoura como microfone, videokê, essas coisas que todo mundo faz. Mas com o passar do tempo fui me encantando com o canto.

Comecei, aos 16 anos, a cantar com um grupo de amigos da rua. Eramos chamados de "Cuecas de Pedreiro". Era uma mistura de punk rock com punk rock, nada mais. Os "Cuecas de Pedreiro" nem tinha instrumentos completos. Não tinhamos microfone e nem baixo. Sempre pegávamos emprestado e quando não se conseguia um microfone por exemplo, era no gogó mesmo. Acabou sem nenhum show ou apresentação. Era uma brincadeira mesmo.

Aos 18 anos conheci um pessoal no colégio que disseram ter uma banda. Eu me candidatei a vaga de vocalista e eles me chamaram pra um teste. Acho que fui bem pois passei dois anos tocando com "O's Porqueiras", nome que me fez conhecer várias pessoas e participar de vários eventos. Tocava pelo menos uma vez por mês mas sempre sem cachê. Era muito divertido participar daquele movimento Heavy Metal com Pop (ou PopMetal). Aprendi muito mas sei que ainda não era um 'cantor'. Foi onde comecei a aprender violão e bateria. A banda se acabou em um dos melhores momentos pois éramos estudantes partindo para cidades diferentes em busca de bom estudo.

Aos 21 conheci um pessoal no bairro que precisava de um vocalista e queriam me bater se eu não aceitasse... era a banda "Impactus" que logo trocou de nome para "In-Pactus". Tocamos em festivais e bebemos muito para não chegar a lugar nenhum. Evolui muito no quesito 'repertório'. Aprendi muitas músicas no violão e também na bateria. Foi uma boa escola. Acabamos por conflitos internos depois de dois longos anos. Pelo menos uma vez por mês nos apresentávamos em alguma festa. Senti falta.


Depois de alguns anos parado, descobri, no Espírito Santo (o estado), o Clube Capixaba de Artes e Cultura. Comecei a participar ativamente da programação do clube e me integrei como membro da direção. Há pouco mais de um ano venho desenvolvendo um trabalho que agrega música dos anos 80 com autoral. Evolindo cada vez mais, espero poder gravar um cd em breve.

Esta é minha história musical. Estarei, sempre que possível, atualizando com mais detalhes.

Ritual do sono